sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Encerramento

Este post tem como propósito fazer o encerramento deste blog que serviu de e-portefólio no âmbito da unidade curricular (UC) Educação a Distância e e-Learning, onde se foram colocando trabalhos/reflexões realizados (as) para esta UC.
O blog é constituído por vários post: um inicial com referência ao contexto em que este surgiu, outros alusivos aos vários temas abordados nas aulas da UC, como o potencial dos portefólios, e-learning, as gerações da educação a distância, conceito e-learning, b-learning e m-learning, teorias da educação a distância, actions model de Tony Bates, novos desafios e novas oportunidades na adopção institucional do e-learning e problemática da avaliação das aprendizagens online, outro relativo ao trabalho realizado em grupo e um post de encerramento.

Os post foram abertos regularmente. Enquanto uns estavam intimamente relacionados com os conteúdos da UC, outros advieram de leituras e pesquisas efectuadas relacionadas com as temáticas abordadas nesta UC que achei pertinente partilhar.

Estas reflexões, subordinadas a temas que reconheço de grande interesse, contribuíram para alargar os meus conhecimentos académicos. Dos temas abordados, ressalta a problemática na avaliação online, por ser uma matéria que me desperta particular interesse na minha praxis enquanto professora. Avaliar não é uma tarefa fácil e no sistema de ensino online torna-se, ainda, mais complexa. No entanto, há já mecanismos que nos podem auxiliar. É um tema que, no meu entender, merece ser reflectido para que a avaliação seja feita de uma forma mais objectiva e justa possível.

Foi o meu primeiro blog e achei uma experiência gratificante. Permitiu-me o contacto com várias aplicações e a realização de diversas experiências que considero proveitosas para o meu enriquecimento curricular. Permitiu-me, ainda, acompanhar e aprofundar os conteúdos abordados de forma mais permanente. O facto de poder partilhar informação no blog despertou-me a curiosidade de pesquisar mais sobre as temáticas abordadas na UC e, por conseguinte, contribui para adquirir e consolidar conhecimentos.

Até sempre…

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Evolução tecnológica e modelos de educação a distância: Do ensino por correspondência ao mobile learning

Clica na imagem para ver a bd em grande.

Para esta Unidade Curricular (UC) foi pedido que realizássemos um trabalho de grupo relativo a um tema da UC e que integrasse tecnologia. O meu grupo escolheu o tema Evolução tecnológica e modelos de educação a distância: Do ensino por correspondência ao mobile learning e decidiu fazer um Podcast misturado com imagens que retratassem as várias gerações. Todos nós participámos activamente neste trabalho. No Podcast cada um gravou uma parte do texto e foi muito divertido fazê-lo. Nas imagens fizemos um morph, que na minha opinião resultou muito bem. Para finalizar fizemos uma mini banda desenhada (BD) onde falamos das 6 gerações da Educação a Distância (EaD). Adorei fazer este trabalho que me permitiu além de consolidar os conhecimentos em relação às gerações da EaD trabalhar com software que nunca tinha trabalhado e que na minha opinião acho muito interessante. Partilho convosco a BD e o podcast. Espero que gostem.


Para ter acesso ao texto do vídeo clicar aqui.

Grupo 1: Ana Luísa Curto, Armando Damião, Armando Lopes, Mª José Álvares e Paula Melo

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Problemática da avaliação das aprendizagens online

Voltando ao tema Avaliação deixo aqui a minha síntese sobre a avaliação das aprendizagens online.

Os cursos a distância são uma realidade que se tem estendido a uma crescente população. Esta modalidade de ensino tem obrigado a repensar a forma de avaliar as competências adquiridas pelos formandos. A avaliação deve ser entendida
"(…) não como uma forma punitiva e excludente, mas antes como um meio que possibilita aprendizagens múltiplas, a partilha de conhecimento entre o professor e o aluno, tornando o acto de ensinar e aprender, um momento rico e permeado de novas experiências." (Lisbôa, E.; Junior, J.; Coutinho, C., 2009:1767).
Avaliar não é uma tarefa fácil seja qual for a modalidade de ensino, presencial ou a distância. Em contextos online, a verificação da identidade dos alunos apresenta-se como uma das dificuldades no processo da avaliação das aprendizagens. No entanto, este obstáculo poderá ser ultrapassado ao estabelecer uma relação de conhecimento com cada aluno que leve à construção do seu “perfil”, possibilitando o reconhecimento das suas produções.
Para ajudar o professor a construir esse “perfil” e adquirir um maior grau de confiança na identidade de cada aluno, deve-se partir para uma prática de avaliação contínua através de uma diversificação de momentos, fontes, instrumentos e actividades cruzando informações (Gomes, 2009). Também, os critérios de avaliação devem ser discutidos entre docentes e discentes de forma interactiva, uma vez que, ao envolver o discente na avaliação está-se a criar condições para que ele melhore o seu processo de aprendizagem.
As estratégias e modalidades de avaliação adoptadas devem permitir a (auto) regulação das aprendizagens, mostrar evidências do percurso realizado e das competências desenvolvidas pelos alunos. Isto é possível recorrendo a fóruns de discussão, chats e elaboração de portefólios, que permitem uma construção crítica e reflexiva do conhecimento.
O professor deve acompanhar de perto o progresso dos seus alunos dando-lhes feedback da sua aprendizagem ao longo do curso, pois a finalidade da avaliação deve ser “ajudar o aluno a melhorar a sua aprendizagem incentivando-o a analisar o processo para melhorar o produto.” (Lisboa, E.; Junior, J.; Coutinho, C., 2009:1767). Por isso, a avaliação deve ser processual e não basear-se, apenas, numa prova, valorizando-se mais o processo do que o produto.
No chat o ensino/aprendizagem desencadeia-se num espaço parecido com a sala de aula tradicional, na medida em que, professor e alunos se encontram em simultâneo, numa hora combinada previamente. É um espaço para a construção de sentimentos de pertença, um espaço em tempo real, onde se constrói o conhecimento através de perguntas do professor entrepostas com respostas dos alunos. É uma forma síncrona de se expor os conteúdos e verificar se os conhecimentos foram adquiridos numa interpelação constante entre todos os envolvidos nesse processo (Silva, 2010). Utilizando esta interface, o professor pode, através da observação do modo como se exprimem os alunos e da apreciação do seu desempenho, fazer uma avaliação contínua e progressiva, dando feedback aos alunos das suas aprendizagens para que possam melhorar o seu produto.

Referências
Gomes, M. J. (2009). Problemáticas da avaliação em educação online. In P. Dias & A. J. Osório (Org.). Actas da Conferência Internacional de TIC na Educação: Challenges 2009. Braga: Universidade do Minho, pp. 1675-1693. Consultado em 29 de Janeiro de 2011, disponível em http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/9420/1/Challenges-09-mjgomes.pdf
Lisbôa, E. S.; Junior, J. B. B.& Coutinho, C. P. (2009). Avaliação de Aprendizagens em Ambientes Online: O Contributo das Tecnologias Web 2.0. In P. Dias & A. J. Osório (Org). Actas da Conferência Internacional de TIC na Educação: Challenges 2009. Braga: Universidade do Minho, pp. 1765-1778. Consultado em 30 de Janeiro de 2011, disponível em http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/9425/1/ao_049.pdf
Silva, M. (2010). Avaliação da Aprendizagem em cursos online. Consultado em 30 de Janeiro de 2011, disponível em http://www.youtube.com/watch?v=S7uUd6afEYE

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

PTE - Relatórios sobre a implementação

Foram divulgados hoje quatro relatórios sobre a implementação do Plano Tecnológico da Educação (PTE). Estes relatórios reflectem a visão dos alunos, professores e pais. Tenho feito parte da equipa PTE ao longo destes anos, por isso, confesso que até estou curiosa para ler estes relatórios. Gostava de saber qual a opinão das partes envolvidas, como veêm esles o PTE?

Partilho o link para quem quiser consultar. É só clicar aqui.

Site Ensino do Futuro:
http://www.ensinodofuturo.org/profiles/blogs/relatorios-sobre-plano

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Aprendizagem um acto social

A aprendizagem era efectuada de forma solitária, nos dias de hoje deve ser vista como um acto social, onde as palavras colaboração, partilha, cooperação, descoberta, criatividade são fundamentais para que haja a construção do conhecimento.
O vídeo que segue mostra, na minha opinião, quais os ingredientes essenciais para uma aprendizagem com sucesso na sociedade da informação.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Avaliação

Durante a minha pesquisa sobre avaliação das aprendizagens online encontrei este vídeo que mostra um exemplo de avaliação e como ela não deve ser feita na minha opinião. Da forma como a avaliação está caracterizada neste vídeo realmente é pertinente perguntar, avaliação: prémio ou punição??

A avaliação não deve basear-se apenas numa prova, deve ser feita de forma contínua e ter em conta os diferentes ritmos de aprendizagens e necessidades de cada aluno.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Novos desafios e novas oportunidades na adopção institucional do e-learning

Reflexão sobre os novos desafios e novas oportunidades na adopção institucional do e-learning.

A adopção do sistema de ensino a distância trouxe desafios às instituições de educação/formação que adoptaram esta modalidade de ensino tanto pelas resistências assumidas ou ocultas a estas práticas de formação como pelas exclusões digitais que comporta, bem como, pelos desafios institucionais a nível de: infra-estruturas e apoio técnico, gestão administrativa, competências e reconhecimento profissional, recursos pedagógicos e e-conteúdos. No que diz respeito às resistências às práticas de formação online, estas podem ser de naturezas diversas, tais como, individuais, institucionais, omitidas, passivas, activas e declaradas (Gomes, 2008). Os principais factores que podem levar à exclusão digital são de natureza cultural, económica, tecnológica e condições de acessibilidade (Gomes, 2008). As resistências ao nível de natureza cultural estão intimamente ligadas a problemas de literacia digital, já ao nível económico surgem problemas com custo de equipamentos e comunicações. Associadas às resistências a nível tecnológico estão as carências nas infra-estruturas tecnológicas. Por fim, o desrespeito pelas normas de acessibilidade digital provoca resistências ao nível das condições de acesso. Segundo Gomes (2005), os desafios colocados às instituições na prática de e-learning podem classificar-se em quatro vertentes: desafios ao nível das infra-estruturas e apoio técnico, ao nível da gestão administrativa, ao nível das competências e reconhecimento profissional e ao nível dos recursos pedagógicos e e-conteúdos. Ao nível das infra-estruturas reportam-se aspectos de software, plataformas de gestão de aprendizagem (Learning Management System) e hardware, redes de banda larga quer Ethernet quer por sistemas Wireless. Em relação ao apoio técnico é necessário garantir a existência de recursos humanos que assegurem o funcionamento em pleno das referidas infra-estruturas. Os desafios relativos à gestão administrativa prendem-se com tarefas como matrículas, pagamentos de propinas, acesso às classificações, entre outros. Estas tarefas são normalmente asseguradas pelos “serviços académicos” das instituições de ensino. Estes serviços de carácter administrativo devem ser disponibilizados online. No que concerne aos desafios ao nível das competências do reconhecimento profissional é preciso assegurar formação aos profissionais no desenvolvimento das competências tecnológicas e a nível pedagógico. Por fim, ao nível dos recursos pedagógicos e e-conteúdos é necessário criar um repositório onde seja possível armazenar, disponibilizar e registar os recursos pedagógicos.
A implementação das práticas de e-learning, como estratégia ao nível formativo, pode beneficiar de uma prévia análise do seu potencial. Como base de análise e concepção de um plano de inclusão das práticas de e-elearning nas ofertas formativas de uma instituição de ensino podem ser usadas as dimensões de uma análise SWOT, acrónimo resultante das palavras Strengths (pontos fortes); Weaknesses (pontos fracos); Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças) (Gomes, 2008).


Referências

Gomes, M. J. (2005). Desafios do e-elearning: do conceito às práticas. In L. S. Almeida & B. D. Silva (coords.). Actas do VIII Congresso Galaico-Português de PsicoPedagogia. 2005. Braga: CIEd / IEP / UM; pp. 66-76. Consultado em 29 de Janeiro de 2011, disponível em http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/3339/1/Educa%C3%A7%C3%A3o-online.pdf
Gomes, M. J. (2008). Reflexões sobre a adopção institucional do e-learning: novos desafios, novas oportunidades. Revista e-Curriculum, Vol 3, nº 2, São Paulo: PUCSP. Consultado em 29 de Janeiro de 2011, disponível em http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/8678/1/gomesmj_08.pdf